segunda-feira, 23 de junho de 2014

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“Amores eternos existem e não há caretice alguma nisso. Mas só há duas maneiras de torná-los eternos: ou a gente os rotula como tal e se acomoda, ou a gente analisa, discute, amadurece, chora, pensa, repensa, ama, odeia, enfrenta, tenta, tenta e tenta de novo. É cansativo. Exige construção e demolição de fantasias, encontros e desencontros. São esses os amores que ficam pra sempre: aqueles que dão tanto trabalho que a gente mal consegue perceber sua eternidade.”


- Martha Medeiros

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